Mais uma vez, a impressora 3D surpreende. Essa mulher da foto perdeu todas as expectativas de andar novamente nos anos 90, mas hoje a realidade é outra.
Quando os médicos disseram a Amanda Boxtel que ela não voltaria a andar, no início dos anos 90, eles
provavelmente nem sonhavam com a impressão 3D.
Paralisada da cintura para baixo devido a um acidente de esqui em 1992, agora Amanda desafia essa previsão com a ajuda de um exoesqueleto impresso em 3D, relata a CNET.
O traje personalizado, desenvolvido pela 3D Systems e EksoBionics, permite que ela fique em pé e caminhe sozinha. “
O projeto foi muito específico porque nunca havíamos impresso peças em 3D que entram em contato com proeminências ósseas, o que pode provocar escoriações”, explica Scott Summit, diretor de design funcional da 3D Systems. As lesões de contato são uma preocupação porque os deficientes raramente sentem a aspereza de uma prótese.
Os designers projetaram o traje com dados fornecidos por um escaneamento corporal. Ele se encaixa por meio de tiras de velcro sobre os elementos mecânicos fabricados pela EksoBionics, protegendo Amanda das contusões e até do suor, já que o tecido permite que a pele respire.
O processo de criação do traje pioneiro levou três meses. Amanda é uma das dez pessoas que estão testando o novo sistema.
“Depois de anos sonhando com isso, estou profundamente grata e emocionada por fazer história caminhando com minhas próprias pernas”, declarou Amanda em um comunicado.
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